Ribeira de Pena Online

Ribeira de Pena Online pretende divulgar informação e opinião sobre Ribeira de Pena e as suas gentes

Nome:
Localização: Ribeira de Pena, Portugal

Ribeirapenense por opção e devoção. Cidadão activo e participante na área da cultura e do desenvolvimento. Com opinião e ainda com uma réstea de esperança.

30 agosto 2005

Listas às eleições autárquicas em Ribeira de Pena

INFORMAÇÃO

São três as listas de candidaturas às eleições autárquicas em Ribeira de Pena. Por sorteio no Tribunal da Comarca, os Boletins de Voto apresentarão em primeiro lugar o voto na CDU, em segundo o voto no Partido Socialista e em terceiro o voto na coligação PPD-CDS/PP.

De notar que a CDU apresenta apenas listas para a Assembleia Municipal, para a Câmara Municipal e para a Junta de Freguesia de Cerva, não apresentando listas a nenhuma das restantes Juntas de Freguesia.

Divulgamos aqui as três listas. Não apresentamos os suplentes que figuram nas listas apresentadas à Assembleia Municipal e à Câmara e, no caso das freguesias, optámos por só indicar os três primeiros elementos.


Candidatos à Câmara Municipal:

CDU
Mário Fernandes Gomes
Agostinho Gonçalves Rodrigues de Almeida Machado
Jerónimo do Nascimento Ferreira
Elói da Costa Rodrigues Almeida Machado
José Avelino Leite

PS
João Avelino Noronha Rodrigues Carvalho
Maria Helena Silva Ferreira Rodrigues
Luís Filipe Gonçalves da Silva
Jorge Miguel Carvalho Sabroso
Nuno Mesquita Barbosa

Coligação PPD – CDS/PP
Agostinho Alves Pinto
Germinal José Gonçalves Rodrigues
Albino Augusto Gonçalves Rodrigues
Rui Sanches Almeida Machado
António Carlos Pacheco Afonso

Candidatos à Assembleia Municipal:

CDU
Elói da Costa Rodrigues Almeida Machado
Mário Fernandes Gomes
Luís da Costa Rodrigues Almeida Machado
José Avelino Leite
Agostinho Gonçalves Rodrigues de Almeida Machado
José Henrique Meireles Dinis
Jerónimo do Nascimento Ferreira
José Leite Avelino
Maria da Graça Gonçalves Rodrigues Almeida
José Manuel Costa Rodrigues Almeida Machado
Nelson Manuel Carvalho Leite
Mário António Alves
Maria Madalena Silva Fernandes Félix
José António Teixeira Araújo
João Esteves Lopes

PS
Fernando Carvalho Fernandes
Maria Conceição de Moura Fernandes Machado
Domingos Manuel Dias Sabroso
Maria Augusta Fernandes da Silva Leal Costa
José Manuel Leite Lopes
Álvaro Manuel Alves Rodrigues
Irene Magalhães da Cunha Gil
Laurinda Gonçalves Magalhães de Azevedo Soares
João Pires do Calvário
Carla Maria Geiroto Fontes
Maria da Graça Ribeiro da Mota
Domingos Andrade Teixeira
Domingos da Costa Calçada
António José Gomes Dias
Armando Teixeira

PSD – CDS/PP
João José Alves Pereira
Amadeu Santos Borges
Maria José Alves Portela
Susana Maria Fernandes Almeida Kuski
Artur Domingues Fernandes Cardoso
Ângelo Miguel Fernandes Ferreira
Eduardo Paulo Queiroga da Silva
Francisco José dos Reis Botelho e Oliveira Leite
Armindo Manuel Ferreira Costa
António Joaquim Valadares
Paula Margarida Rodrigues Ribeiro Costa
Agostinho Alves Vieira
Maria Lurdes Igreja Magalhães
Ana Isabel Cunha Alves

Candidatos à Junta de Freguesia de Alvadia:

PS
Agripino Costa Mourão
Agostinho carvalho Lourenço
Maria Anjos Alves Costa


PPD – CDS/PP
Serafim Mourão Faria
António Carlos Pacheco Afonso
Flávio Costa Gaspar


Candidatos à Junta de Freguesia de Canedo:

PS
Domingos Alves Pereira
Domingos Barreira Marcelino
Manuel Almeida Dias


PPD – CDS/PP
Guilherme Rodrigues Vieira Barreiro
Domingos Gonçalves
José Maria Santos Alves Pereira


Candidatos à Junta de Freguesia de Cerva:

PS
Marcial Gundar Rodrigues
Carlos Alberto Faria Gonçalves
Paulo Jorge Moura da Costa


PPD – CDS/PP
Carlos Alberto Marinho Carvalho
Pedro Luís Leite Pereira Silveira Kuski
Amândio Machado Moura


Candidatos à Junta de Freguesia de Limões:

PS
José Maria David Ferreira
Cármen Faria Gaspar
Celina Maria Geiroto Fontes


PPD – CDS/PP
António Guilherme Tavares Dinis
José João Machado Ribeiro
José Manuel Gaspar Faria


Candidatos à Junta de Freguesia do Salvador:

CDU
Elói da Costa Rodrigues Almeida Machado
Mário Fernandes Gomes
Agostinho Gonçalves Rodrigues Almeida Machado


PS
Luís Manuel Rodrigues Ferreira
António Augusto Alves Ferreira
José Manuel Gonçalves Martins


PPD – CDS/PP
Joaquim Alves Pinto
António Monteiro da Costa
Domingos Lourenço Machado


Candidatos à Junta de Freguesia de Santa Marinha:

PS
António Leite Teixeira
Ana Maria Lopes de Andrade Almeida
Manuel Albino de Sousa


PPD – CDS/PP
Manuel António Alves Costa
Carla Alexandra Meireles Costa
António Jesus Fernandes Pires


Candidatos à Junta de Freguesia de Santo Aleixo:

PS
Aníbal Gomes Pereira de Carvalho
Manuel Ferreira da Silva
João Fernandes Ferreira Pena


PPD – CDS/PP
José Pacheco de Almeida
Alexandre Miguel Dias Barroso
Aurélio Pereira de Magalhães

28 agosto 2005

Coligação apresenta candidatura




INFORMAÇÃO

A coligação às autárquicas constituída pelo PSD e pelo CDS/PP às próximas eleições em Ribeira de Pena foi apresentada hoje publicamente, no Parque de Lazer de Bragadas. A apadrinhar a apresentação estiveram presentes os Secretário-Geral do PSD, Miguel Macedo e o presidente do CDS/PP, Ribeiro e Castro.

As intervenções iniciais foram dos Presidentes concelhios do CDS/PP e do PSD, a que se seguiu o testemunho do Presidente Distrital de Vila Real e actual Presidente da Câmara de Boticas, Fernando Campos. Os dirigentes nacionais do PSD e do CDS/PP tiveram oportunidade de usar a palavra em apoio da candidatura de Agostinho Pinto, não deixando de estabelecer um paralelo com a política nacional e sendo muito cáusticos relativamente ao posicionamento do Governo face aos fogos florestais. Em primeiro lugar ao não ter declarado a calamidade pública após os fogos que devastaram os concelhos de Ribeira de Pena, Boticas, Vila Real e Chaves. Depois, tecendo duras críticas ao alheamento do Governo em negociar o apoio de Bruxelas face a uma situação evidente de catástrofe.
O comício de apresentação foi terminado pela intervenção de Agostinho Pinto, o candidato da coligação, que enumerou o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos e assumiu o compromisso de continuar a tarefa de conduzir os destinos do concelho e de o transformar num concelho de referência a nível nacional.

O comício, a que terão assistido um milhar de pessoas, teve continuidade com animação musical e um lanche colectivo.

26 agosto 2005

Igreja de Santa Marinha em obras

INFORMAÇÃO

A Igreja Paroquial de Santa Marinha está a ser alvo de obras de conservação. O objectivo é proceder ao isolamento do telhado através da sua recuperação integral e a substituição do forro do mesmo.
De notar que o forro da Igreja era pintado, uma pintura relativamente recente dado que havia sido totalmente restaurado nos anos 60 do século passado. O forro pintado, que apresentava um elevado grau de degradação, foi totalmente retirado, tendo sido colocado um novo forro de madeira. Após a colocação do forro, ao que apurámos no local, será reproduzida fielmente a pintura anterior.
Estas obras completa as que anteriormente foram introduzidas no local e que passaram pelo arranjo geral do adro, pela pintura exterior e pela substituição dos sinos.

A Igreja Paroquial de Santa Marinha é uma Igreja que remonta aos finais do século XVII e que deverá ter substituido uma anterior existente no mesmo local. Indícios disso são o facto de as paredes incluirem pedras sigladas (provenientes de uma anterior construção medieval) e dois arcos laterais incluídos nas paredes. Para além disso, na parede exterior norte, existe uma pedra que mais não é do que uma Ara votiva a Júpiter, elemento patrimonial classificado.

25 agosto 2005

Imagens da Ribeira

Um labirinto no novo jardim criado no acesso à zona desportiva.

Os fogos chegaram à Ribeira
INFORMAÇÃO, com OPINIÃO ao fundo…

Trabalhando em casa noto que o sol se começa a esconder. Vou à janela e, na minha frente, grossas colunas de fumo perfilam-se no horizonte. Uma língua de fogo desce a encosta nos montes fronteiros de Cunhas e Moimenta, do outro lado do Beça.
Ouço o barulho dos helicópteros e procuro-os no céu. Estranhamente vejo um Puma dirigir-se no sentido contrário, para o Alvão. Saio de casa e subo a calçada. Na encosta oposta, ergue-se um denso cogumelo negro. Está a arder a zona de Bustelo e do Alvão. Perscrutando o horizonte, lá para norte, o fumo adensa-se – em Vila Pouca ou Boticas, junto ao Tâmega, outro incêndio deverá ter começado.
Ontem, a comunicação social divulgava um incêndio em Ribeira de Pena. Foi no extremo sul, em Asnela, e preocupou os bombeiros durante quase 24 horas. De pois foi Alvadia. Hoje de manhã era Cerva.
Para já pequenos fogos. Mas como é possível impedir que se transformem em grandes se há que acudir a tantas situações ao mesmo tempo? E como justificar estes focos diversificados sem concluir que são intencionais e, portanto, criminosos?

Os fogos chegaram a Ribeira de Pena. Já os tinha havido nos começos do mês, principalmente quando o incêndio de Pensalves alastrou a matas de Santa Marinha. Esperemos apenas que esta magnífica mancha verde do concelho, tão preservada nos últimos anos, não vire uma tocha. Porque parece que é preciso espectáculo – estou a lembrar-me da desilusão que perpassava na comunicação hoje, ao anunciar que não havia fogos em Portugal.

21 agosto 2005

Candidatos da coligação PSD-CDS/PP apresentam-se hoje
INFORMAÇÃO

Num jantar comício que terá lugar hoje na Casa do Povo de Ribeira de Pena será feita a apresentação dos candidatos da coligação PSD-CDS/PP à Câmara Municipal de Ribeira de Pena.
Como já é público há muito e demos eco neste Blog, as próximas eleição autárquicas reporão a luta de há quatro anos, altura em que a Coligação Juntos por Ribeira de Pena, liderada por Agostinho Pinto, ganhou ao Partido Socialista e a João Noronha por apenas dois votos, depois de uma tensa e muito falada decisão em tribunal.
A coligação apresenta a votos a mesma formação que esteve à frente dos destinos da Câmara neste último mandato, encabeçada por Agostinho Pinto e secundada por Germinal Rodrigues e Albino Afonso. Para a Assembleia Municipal a lista é encabeçada por João José Alves Pereira, o ainda Presidente da Assembleia Municipal.

Ribeira de Pena na Antena 1
INFORMAÇÃO

O programa da Antena 1 Terra a Terra, que hoje passou entre a 1 da tarde e as três horas foi feito em directo de Asnela, em Ribeira de Pena.
Aproveitando a festa da povoação, este ano em segunda edição após um longo interregno de 17 anos, a Antena 1 reuniu em Asnela, com a colaboração da Câmara Municipal, um conjunto de convidados para falarem do concelho e dos seus valores. E ouviu-se falar de artesanato, de cultura, de produção agrícola, designadamente dos afamados verdes tintos de Asnela, de gado maronês, de emigração, de turismo rural. Um sem número de motivos de interesse para os naturais de Ribeira de Pena e para os muitos portugueses que, curiosos, anseiam por reencontrar locais ainda genuínos.

20 agosto 2005

Ribeira de Pena no Diário de Notícias
INFORMAÇÃO

Na revista DNA, que acompanha a edição de hoje do Diário de Notícias, vem uma referência a Ribeira de Pena, a propósito de uma reportagem da Voz de Trás-os-Montes. Trata-se da rúbrica "O Grande Ocidente Lusitano", leituras da Imprensa Regional por Carlos Oliveira Santos, e, para os que não tiveram oportunidade de ler, aqui transcrevo:

"Coisa de Dom Quixotes, é a de querer manter a cultura do linho tradicional. Em Ribeira de Pena houve feira dele, há poucas semanas. Mas é muito duro, manter esta arte. Sai caríssima e difícil, a sua produção. Não é que não haja procura dos panos, que até a há e grande, prontos para os bordados, rendas e memórias, mas a morosidade de todo o processo de cultura e fabrico, é enorme. Enquanto isso, as indústrias conseguem fazer um "linho" faz de conta que alimenta os mercados.
Por aqui ainda há quem batalhe na produção do tradicional, quem queira renovar apoios e incentivar cooperação. Mas sente-se já que os moinhos de vento são feitos apenas dele próprio. É uma pena."

Já agora, como dizem naquela rádio, já agora, vale a pena pensar nisto...

13 agosto 2005

A Romaria da Senhora da Guia
INFORMAÇÃO

Iniciam-se neste fim-de-semana os festejos da Senhora da Guia, que se comemora no lugar da Fonte do Mouro, na freguesia de Santa Marinha. Trata-se da Romaria de maior nomeada no concelho, reunindo fiéis vindos um pouco de toda a região.
O ponto alto da festa é sempre a procissão, que percorre o longo caminho entre a Igreja Paroquial de Santa Marinha e a Capela da Senhora da Guia, um percurso de quase três quilómetros em permanente ascensão. O andor da imagem da Senhora da Guia, enorme e conduzido por doze homens, fica revestido com as notas das promessas que os peregrinos fazem questão de oferecer à Virgem.
O recinto da Capela, que envolve um Parque de mata frondosa e um logradouro livre de cerca de dois hectares é preenchido com a feira e a festa que, ao longo de três dias, ocupa os milhares de visitantes.

E é assim desde sempre. Pelo menos desde que, em meados do século XVIII, os morgados do Mato e de Santa Marinha se juntaram, em cumprimento de uma promessa, para mandarem construir a actual Capela. Para isso mandaram vir um empreiteiro galego, de nome Lucas Rodrigues, e encarregaram-no de fazer uma Capela “como a da Granja Velha…” (capela construída no lugardo mesmo nome), especificando as alterações que pretendiam. A Capela deverá ter substituído uma outra que ali mantinha a devoção anteriormente, já que a Confraria de Nossa Senhora da Guia é anterior à edificação da actual Capela. Na construção não se pouparam esforços e hoje, quem a visita, pode contemplar a fachada imponente onde figura o nicho da Senhora da Guia e, entrando, o altar barroco e, sobretudo, a abóbada de pedra que a encima. Não passará despercebida a enorme concha da fachada, provável influência de Santiago de Compostela trazida pelo construtor galego.

É importante saber que a Senhora da Guia foi declarada padroeira do concelho de Ribeira de Pena em 1952, por decisão da Câmara Municipal e do Bispado de Vila Real. E que a Capela, para além do seu significado religioso, é uma das marcas camilianas do concelho por ter figurado no sexto dos “Doze Casamentos Felizes”, uma das obras de Camilo Castelo Branco.

11 agosto 2005

Pedro Barroso encerra hoje a semana cultural
INFORMAÇÃO

No Largo do Município, pelas 22.30h, Pedro Barroso encerrará a Semana Cultural promovida pela Casa do Povo de Ribeira de Pena.
O cantor autor, com mais de 30 anos de carreira e um reportório vasto promete transformar o espectáculo num "encontro de amigos", estabelecendo uma forte cumplicidade com o público.
Antes do espectáulo de Pedro Barroso, actuarão no palco da Praça do Município os Cavaquinhos "Cantares Tradicionais" do Grupo Cultural de Valpaços.

10 agosto 2005

Continua a Semana Cultural
INFORMAÇÃO

A Semana Cultural organizada pela Casa do Povo de ribeira de Pena tem tido a sua continuidade.

No programa de ontem, terça-feira, constavam três actividades – a actuação do Grupo Coral infantil do CIRAC no Complexo Desportivo Municipal, a apresentação de cinema ao ar livre em Santo Aleixo e a actuação da Banda de Jazz WonderFool’s no Salão Nobre da Câmara Municipal.
Hoje, dia 10, no Largo de Festas de Santo Aleixo (se a chuva permitir…) será apresentado o Teatro “O Menino do Fragão”, uma peça protagonizada por um conjunto de mulheres da freguesia no âmbito do trabalho da educação recorrente.
O cinema ao ar livre vai estar presente em Canedo com o filme português Cinco Dias e Cinco Noites.
À noite, no Complexo Desportivo Municipal haverá Noite de Fados, com o grupo “Os Amantes do Fado”.

08 agosto 2005

Que futuro para a Feira do Linho?
OPINIÃO

Na sessão de abertura da última Feira do Linho, o presidente da Câmara referiu a necessidade de reformular o modelo, sob pena de virmos a assistir ao declínio daquele que tem sido o evento de animação mais marcante do concelho nos últimos anos. Para além da reformulação do modelo foi também referido o desejo de ver o certame autonomizado da Festa da vila.

Parece evidente que o modelo actual atingiu o limite das suas potencialidades e que será necessário proceder a uma análise cuidada do modelo e do sistema de implementação. O texto que se produz a seguir não pretende mais do que ser um contributo para essa mesma reflexão.

Pequeno historial
A Feira do Linho foi uma iniciativa lançada pelo executivo socialista da Câmara Municipal em 1999. Foi apresentada como uma feira centrada no linho e na tecelagem do linho, envolvendo outras componentes artesanais e dando relevo aos serviços e actividades locais, com cuidado especial na animação. No seu lançamento houve um grande cuidado na projecção nacional do certame, com atenção especial ao público do Porto e de Lisboa.
No último mandato da coligação PSD-PP, o certame foi mantido por se revelar uma iniciativa já afirmada e com evidentes potencialidades. O modelo foi então ajustado com a preocupação de envolver também produtos agro-industriais e actividades agrícolas relacionadas com o concelho e a região. Foi igualmente introduzido um novo espaço, uma praça da restauração que incluía a zona de animação musical.
Na última edição, agora encerrada, houve uma adaptação dos espaços, procurando concentrar os espaços passando os visitantes a ser obrigados a circular por todo o circuito de stands.

Que futuro para a Feira?
Da análise das edições anteriores e dos resultados das alterações que foram introduzidas será possível chegar a um modelo ajustado para o futuro. Partindo do pressuposto que a Feira do Linho é uma iniciativa plena de potencialidades e que deverá ser trabalhada como uma Feira de actividades económicas mas, simultaneamente, como um cartaz de animação e de projecção do concelho de Ribeira de Pena.

Comecemos então pelo modelo. Parece-me óbvio que a Feira se deve recentrar no linho e na tecelagem do linho. Isto não significa exclusividade, apenas a ideia de que a imagem e a consequente projecção do certame lhe deve vir da especificidade de ser um certame do linho. Nessas circunstâncias, deve ser francamente dinamizada a apresentação das artesãs do concelho. Mas poderá – e deverá no meu ponto de vista – ser projectado este núcleo do linho e da tecelagem com a apresentação de outros núcleos de artesanato do linho nacionais. Em colaboração com entidades que trabalham nesta área (refiro apenas a título de exemplo o CEARTE, o CRAT, alguns museus) poderiam ser apresentadas exposições cuidadas de outras manifestações nacionais na área do linho. Fazia também todo o sentido que a Feira integrasse um ou mais colóquios sobre o tema. Não teria já sido útil, por exemplo, um colóquio que divulgasse junto dos artesãos o estatuto de artesão recentemente criado?
Mas é óbvio que a Feira do Linho não pode deixar de ser uma montra das actividades do concelho. Os serviços, as actividades económicas, as actividades culturais e sociais deverão ser incentivadas à participação, constituindo o certame uma autêntica festa da vida concelhia. O sucesso desta componente poderá vir a marcar a continuidade do certame.
Não se poderá esquecer que o concelho de Ribeira de Pena tem uma marca fortemente agrícola, com uma componente florestal de enorme significado económico. Deverá assim este sector ser especialmente tratado, não só ao nível expositivo como ao nível da animação. A criação de colóquios sobre temas agrícolas faz todo o sentido pelo carácter de informação junto da população. E Ribeira de Pena deve, de uma vez por todas, assumir-se como o solar da raça maronesa, envolvendo na Feira actividades qualificadoras da raça. O Concurso da Raça Maronesa que vem sendo feito deverá ser potenciado com outras actividades no mesmo sentido.
Finalmente, a gastronomia será sempre um dos elementos mais mobilizadores para a visita ao certame. E o modelo da gastronomia deverá passar por pequenas tasquinhas com serviço de petiscos e bebidas, ao mesmo tempo que diariamente são servidas refeições com um prato tradicional da gastronomia local.

Uma componente que deverá ser reequacionada é, sem dúvida, a animação. Uma aposta séria deverá ser feita na animação de rua. O certame terá de ser percorrido por instrumentistas, por cantadores (a recrutar nos grupos locais) e mesmo por actores profissionais. E poderia ser pensado fazer diariamente, a uma hora certa, um pequeno cortejo etnográfico, juntando actividades agrícolas tradicionais ao artesanato local e à história do concelho. Para além disso, manter obviamente o espectáculo musical à noite, em espaço que possibilite uma assistência confortável, o que implica a montagem de um auditório.
E como os visitantes da Feira serão sempre famílias, deveria ser pensado um espaço próprio para parque infantil, proporcionando às crianças um conjunto de actividades que as entretenham.

Mas a feira deverá proporcionar aos visitantes alguns serviços complementares. Em primeiro lugar, e porque não se prevê a deslocalização da Feira para épocas que não o Verão, seria importante criar um sistema de vaporização em todo o recinto da Feira, que proporcione conforto aos artesãos presentes e aos visitantes. E não faz sentido que um certame onde se promove a venda de produtos não seja servido por uma caixa de levantamento Multibanco. E porque não um espaço com acesso à Internet? E o aluguer de scooters eléctricas para circulação no recinto?

Se a aposta na Feira do Linho for uma aposta séria, ela terá de envolver toda uma estratégia de marketing. Que terá de passar pela apresentação prévia do certame nas grandes metrópoles, de maneira a fazer chegar o nome do certame à comunicação social, à população interessada no artesanato e no linho, à diáspora ribeirapenense e a todo o público em geral.
Às faixas de estrada, sempre eficazes, poderiam ser acrescentados outdoors nas capitais de distrito das zonas norte e centro, por exemplo. Divulgá-la na imprensa escrita, na rádio e na televisão. E, ao actual cartaz e desdobrável promocional, poderia e deveria ser acrescentado o livro do certame, com informação detalhada sobre o concelho, os temas e os participantes da Feira.

Claro que as ideias aqui veiculadas implicam uma maior aposta financeira. Mas o problema que se coloca, de base, é precisamente esse. A Feira do Linho é – ou não é – uma aposta séria na projecção do concelho e na dinamização das suas actividades tradicionais? Se decidirmos que não é, basta mantê-la como está, ou mesmo deixá-la morrer. Se decidirmos que, pelo contrário, é uma verdadeira aposta, então há que fazê-la bem e dotá-la de todas as condições de se projectar a nível local, regional e nacional. Preparando-a e organizando-a com tempo, a partir de uma comissão organizadora eficiente e com poderes efectivos que possa estabelecer um programa, obter financiamentos e executar o projecto com qualidade.
E não me parece que passando a realizá-la fora da Festa da Vila, ela possa ser efectuada fora do mês de Agosto. É nessa época que temos o grande fluxo de visitantes e turistas na região, é nessa altura que estão em Ribeira de Pena os emigrantes. Outra data diminuiria irremediavelmente o público-alvo de um certame como este, o que considero fatal para o seu sucesso.

Semana Cultural em Ribeira de Pena
INFORMAÇÃO

Inicia-se hoje e decorre até quinta-feira uma semana cultural, organizada pela casa do povo de Ribeira de Pena e que vai proporcionar um leque diversificado de actividades, desde a música ao cinema e ao folclore.

A partir das 15.00h será feita a abertura solene da semana cultural e da exposição de pintura e de escultura que ficará patente na Casa do Povo. À noite, no Largo do Município haverá um Festival de Folclore, com a apresentação do Rancho Folclórico de Balteiro, do Rancho de ACREPES, Pedras Salgadas, do Rancho Artesãos da Trofa e do Grupo de Cantares Aléu. A partir das 23.00h, na Igreja Matriz do Salvador, actuará o Grupo Pró-Ensemble, um quinteto integrando flauta transversal, clarinete, trombone e tuba e que interpreta, sobretudo, peças de Mozart.
Na povoação de Alvadia haverá nessa mesma noite Cinema ao ar livre, com a apresentação do filme português “Balas e Bolinhos”.

07 agosto 2005



Domingo animado
INFORMAÇÃO

Espera-se hoje grande movimento na vila de Ribeira de Pena com as comemorações do Divino Salvador e da Senhora das Angústias.
A festa religiosa contará com Missa solene às 11.00h e com uma grandiosa Procissão que sairá do templo por volta das 17.00h.
As ruas da Vila serão percorridas por bandas de música, pontificando a do Pontido. Haverá Ranchos Folclóricos – Flor do Monte e Santa Maria da Oliveira – às três horas da tarde, grupo de concertinas e cantares ao desafio às sete e, no final do dia, a actuação das bandas Pentágono e Royal Orquestra.
À meia noite terá lugar a sessão de Fogo de artifício que assinala o fim dos festejos.

Na Feira do Linho, o dia será marcado pelo desfile de moda que terá lugar no próprio recinto às 21.30h. Trata-se da apresentação de vestuário que utiliza tecidos tradicionais e que é protagonizada pela Modabarr, uma cooperativa de artesãs de Montalegre, com créditos afirmados a nível nacional e internacional, e por Liliana, uma jovem modelista de Ribeira de Pena, sempre muito apreciada.
O desfile de modelos será, como habitualmente, a melhor forma de finalizar a Feira do Linho, já que projecta a tradição na modernidade e dá novos horizontes a uma actividade artesanal que é importante na economia do concelho.

06 agosto 2005


A Vila em festa
INFORMAÇÃO

A vila de Ribeira de Pena continua em festa, com a Romaria do Divino Salvador e a Feira do Linho.

A partir das 14.00h, no Campo do Cavalinho, haverá um Concurso de Gado Maronês. Esta é uma importante iniciativa que visa valorizar a produção de uma raça autóctone, que tem em Ribeira de Pena, nomeadamente nas freguesias de Limões, Alvadia e Cerva, o seu solar.
Mais tarde, pelas 17.30h haverá Chegas de Bois, um atractivo sempre motivador para os que gostam das manifestações tradicionais do mundo rural.
No recinto da Feira do Linho actuarão grupos musicais do concelho, designadamente o Grupo de Cantares do Poio, com um significativo reportório ligado aos trabalhos do linho, o Rancho Folclórico “Os Artesãos da Trofa”, um Grupo de Cavaquinhos e outro de Pauliteiros.
Na Praça do Município, no palco principal, actuará à noite o Conjunto Típico B. V. Guimarães e a Orquestra Pebexis.

05 agosto 2005

Inaugurada a Feira do Linho
INFORMAÇÃO

Foi inaugurada hoje a Feira do Linho. Com a ausência de figuras do Governo e mesmo sem representantes do governo Civil de Vila Real, coube ao presidente da Câmara, Agostinho Pinto, a tarefa de proferir o discurso inaugural e de fazer a habitual ronda pelos stands do certame.
Das palavras proferidas no Salão nobre da Câmara Municipal, ficaram os agradecimentos à equipe que possibilitou a abertura do certame, aos artesãos presentes e ao seu esforço pela manutenção de um património etnográfico único e, sobretudo, a ideia de contribuir e apoiar os artesões do concelho a obterem a certificação dos seus produtos. Uma estratégia que o Presidente da Câmara assumiu publicamente e que poderá ver frutos nos próximos tempos.
Outra ideia patente no discurso de abertura da feira foi a decisão, assumida, de o próximo certame ser autonomizado da Festa da Vila, inovando na própria construção de forma a poder aumentar a sua projecção local.
O certame deste ano revela, aliás, um decréscimo na procura de stands que, não sendo preocupante, obriga os organizadores a repensarem as próximas edições.
De qualquer forma, de hoje até domingo, os visitantes de Ribeira de Pena poderão apreciar os belos trabalhos de tecelagem de Limões e de Cerva, os linhos de toda a região de Basto e de outras regiões do país, artesanato muito diversificado, actividades económicas e sociais do concelho, produtos agro-alimentares e actividades diversificadas espalhadas pelo recinto da Feira do Linho e pelos diversos espaços da Vila, que vive nestes dias as Festas da Senhora das Angústias e do Divino Salvador.