"Entre quem é!" apresentado em Ribeira de Pena
É hoje apresentado em Ribeira de Pena o livro de Maria da Assunção Anes Morais “Entre quem é! Tradições de Trás-os-Montes e Alto Douro no Diário de Miguel Torga”, editado pela Pé de Página, de Coimbra.
A sessão de apresentação será efectuada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 21.00h, e contará com a presença da autora e de Hercília Agarez, a quem caberá uma leitura sobre o livro.
A autora é natural de Chaves e actualmente professora de Português e Latim na Escola Secundária de Vila Pouca de Aguiar. É também directora do Círculo Cultural Miguel Torga.
"O estudo de Maria da Assunção Anes Morais (...) constitui apreciável contributo para o aprofundamento de um dos vectores mais importantes na obra de Miguel Torga, principalmente nos numerosos volumes do Diário: o registo documental e o aproveitamento literário das tradições de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Percorrem-se atentamente as centenas de páginas da obra do escritor transmontano e, a partir da sistematização das oportunas e abundantes ocorrências, consideram-se com pertinência e muito cuidado os costumes, as
crenças, as festas, as romarias, as composições orais tradicionais (canto das
malhas, teatro popular, lendas), tudo quanto, nesse “reino maravilhoso”, impressionou o saber e a sensibilidade do médico e escritor, mas, poder-se-á acrescentar, de um muito atento observador de vocação etnográfica, com curiosidade de antropólogo.
Para além da inventariação e aprofundamento das tradições propriamente ditas, colhidas na obra torguiana, assinale-se o cuidado de as fundamentar em adequada informação da Literatura Portuguesa e da própria Teoria da Literatura, ao mesmo tempo que persegue uma intencionalidade didáctico-pedagógica. Trata-se, assim, de uma obra que ressalta com excelência o que o telúrico Torga sobre si mesmo escreveu: “Tudo (…) era como em mim, ligação à terra, às tradições, às origens”
(3 de Abril de 1983, Diário, volume XIV).
Prof. Doutor João David Pinto Correia
(Faculdade de Letras e Centro de Tradições Populares
Portuguesas Universidade de Lisboa)
A sessão de apresentação será efectuada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 21.00h, e contará com a presença da autora e de Hercília Agarez, a quem caberá uma leitura sobre o livro.
A autora é natural de Chaves e actualmente professora de Português e Latim na Escola Secundária de Vila Pouca de Aguiar. É também directora do Círculo Cultural Miguel Torga.
"O estudo de Maria da Assunção Anes Morais (...) constitui apreciável contributo para o aprofundamento de um dos vectores mais importantes na obra de Miguel Torga, principalmente nos numerosos volumes do Diário: o registo documental e o aproveitamento literário das tradições de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Percorrem-se atentamente as centenas de páginas da obra do escritor transmontano e, a partir da sistematização das oportunas e abundantes ocorrências, consideram-se com pertinência e muito cuidado os costumes, as
crenças, as festas, as romarias, as composições orais tradicionais (canto das
malhas, teatro popular, lendas), tudo quanto, nesse “reino maravilhoso”, impressionou o saber e a sensibilidade do médico e escritor, mas, poder-se-á acrescentar, de um muito atento observador de vocação etnográfica, com curiosidade de antropólogo.
Para além da inventariação e aprofundamento das tradições propriamente ditas, colhidas na obra torguiana, assinale-se o cuidado de as fundamentar em adequada informação da Literatura Portuguesa e da própria Teoria da Literatura, ao mesmo tempo que persegue uma intencionalidade didáctico-pedagógica. Trata-se, assim, de uma obra que ressalta com excelência o que o telúrico Torga sobre si mesmo escreveu: “Tudo (…) era como em mim, ligação à terra, às tradições, às origens”
(3 de Abril de 1983, Diário, volume XIV).
Prof. Doutor João David Pinto Correia
(Faculdade de Letras e Centro de Tradições Populares
Portuguesas Universidade de Lisboa)
posted by Francisco Botelho | 15.11.07
5 Comments:
BOM DIA, SOMOS UM GRUPO DE GUIMARÃES AFICIONADOS PELA NATUREZA E ENCOTRAMOS EM RIBEIRA UM ESPAÇO FENUMENAL, TANTO EM PESSOAS COMO EM PAISAGEM, NO PASSADO DIA QUINZE DE MARÇO FIZEMOS A CAMINHADA, O PR1, FICAMOS ENCANTADOS, SÓ É PENA QUE TENHA ALGUMAS FALHAS NA MARCAÇÃO DO PERCURSO, O MESMO ACONTECEU NO SÁBADO PASSADO NA LEVADA DE SANTO ALEIXO EXITEM MUITOS CRUZAMENTOS SEM INDICAÇÃO DE CAMINHO ERRADO E FALTAM AS INDICAÇÕES DE VIRAR Á ESQUERDA E Á DIREITA. DE QUALQUER FORMA ESTÃO DE PARABENS POR ESTES DOIS PERCURSOS. VOLTAREMOS EM BREVE.
SE QUISEREM DAR INFORMAÇÕES SOBRE PERCURSOS PEDESTRES OU QUALQUER OUTRO ASSUNTO DE INTERESSE
(QUE NÃO POLITICA) PODEM ENVIAR PARA RIBEIRO.ABEL@GMAIL.COM
OBRIGADO, TUDO DE BOM PARA RIBEIRA DE PENA
estou desejoso de visater ribeira da pena!recebi um email que dizia que existia um cabo suspenso em que se pode fazer rappel durante 1500 metros!gostaria de saber se é verdade!
um abraço, Manuel Palha
Se nao se importar, gostaria que me desse a resposta para o endereço: mmpalha@gmail.com.
ribeira de pena é muito bonito é pena não mostrar o que tem de mais belo o interior das igrejas do salvador santa marinha e senhora da guia com as respectivas padroeiras!!!
Bem, meus senhores, ao passear nesta página, denoto que há uma consecutiva tentativa de associar este nosso concelho, Ribeira de Pena, a um marco de história, tradição, desenvolvimento, um modernismo rural bem sucedido e bem apresentado... Assim, sendo, em motivo grande eronia, confesso que não posso deixar de criticar este realismo ingénuo imposto, de forma medíocre pela nossa câmara.. Em estudos avançados pela Universidade da Beira Interior, que nos falavam da pobreza que caminha de mão dada com Ribeira de Pena, também agora o INE, como grande coincidência, procedeu a um estudo em que nomeava os piores dezasseis concelhos portugueses com poder de compra (IpC)... Não foi preciso abrir a página indicada do jornal, meus amigos, para saber que o nosso município se encontrava entre aquele número... E ainda mais decadente, estamos no segundo pior concelho de toda aquela lista.. Não sei se entretanto já reconheceram alguma medida, se já pararam para ler estes artiogos da imprensa portuguesa, mas um misto de vergonha e ruina estão a depositar-se sobre este concelho.. Ninguém acorda na hora certa, ninguém pára para pensar que, na verdade, não é com este tipo de sites apologistas de uma boa imagem do concelho, que o vamos tirar da miséria e da decadência..
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