A Romaria da Senhora da Guia
INFORMAÇÃO
Iniciam-se neste fim-de-semana os festejos da Senhora da Guia, que se comemora no lugar da Fonte do Mouro, na freguesia de Santa Marinha. Trata-se da Romaria de maior nomeada no concelho, reunindo fiéis vindos um pouco de toda a região.
O ponto alto da festa é sempre a procissão, que percorre o longo caminho entre a Igreja Paroquial de Santa Marinha e a Capela da Senhora da Guia, um percurso de quase três quilómetros em permanente ascensão. O andor da imagem da Senhora da Guia, enorme e conduzido por doze homens, fica revestido com as notas das promessas que os peregrinos fazem questão de oferecer à Virgem.
O recinto da Capela, que envolve um Parque de mata frondosa e um logradouro livre de cerca de dois hectares é preenchido com a feira e a festa que, ao longo de três dias, ocupa os milhares de visitantes.
E é assim desde sempre. Pelo menos desde que, em meados do século XVIII, os morgados do Mato e de Santa Marinha se juntaram, em cumprimento de uma promessa, para mandarem construir a actual Capela. Para isso mandaram vir um empreiteiro galego, de nome Lucas Rodrigues, e encarregaram-no de fazer uma Capela “como a da Granja Velha…” (capela construída no lugardo mesmo nome), especificando as alterações que pretendiam. A Capela deverá ter substituído uma outra que ali mantinha a devoção anteriormente, já que a Confraria de Nossa Senhora da Guia é anterior à edificação da actual Capela. Na construção não se pouparam esforços e hoje, quem a visita, pode contemplar a fachada imponente onde figura o nicho da Senhora da Guia e, entrando, o altar barroco e, sobretudo, a abóbada de pedra que a encima. Não passará despercebida a enorme concha da fachada, provável influência de Santiago de Compostela trazida pelo construtor galego.
É importante saber que a Senhora da Guia foi declarada padroeira do concelho de Ribeira de Pena em 1952, por decisão da Câmara Municipal e do Bispado de Vila Real. E que a Capela, para além do seu significado religioso, é uma das marcas camilianas do concelho por ter figurado no sexto dos “Doze Casamentos Felizes”, uma das obras de Camilo Castelo Branco.
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Iniciam-se neste fim-de-semana os festejos da Senhora da Guia, que se comemora no lugar da Fonte do Mouro, na freguesia de Santa Marinha. Trata-se da Romaria de maior nomeada no concelho, reunindo fiéis vindos um pouco de toda a região.
O ponto alto da festa é sempre a procissão, que percorre o longo caminho entre a Igreja Paroquial de Santa Marinha e a Capela da Senhora da Guia, um percurso de quase três quilómetros em permanente ascensão. O andor da imagem da Senhora da Guia, enorme e conduzido por doze homens, fica revestido com as notas das promessas que os peregrinos fazem questão de oferecer à Virgem.
O recinto da Capela, que envolve um Parque de mata frondosa e um logradouro livre de cerca de dois hectares é preenchido com a feira e a festa que, ao longo de três dias, ocupa os milhares de visitantes.
E é assim desde sempre. Pelo menos desde que, em meados do século XVIII, os morgados do Mato e de Santa Marinha se juntaram, em cumprimento de uma promessa, para mandarem construir a actual Capela. Para isso mandaram vir um empreiteiro galego, de nome Lucas Rodrigues, e encarregaram-no de fazer uma Capela “como a da Granja Velha…” (capela construída no lugardo mesmo nome), especificando as alterações que pretendiam. A Capela deverá ter substituído uma outra que ali mantinha a devoção anteriormente, já que a Confraria de Nossa Senhora da Guia é anterior à edificação da actual Capela. Na construção não se pouparam esforços e hoje, quem a visita, pode contemplar a fachada imponente onde figura o nicho da Senhora da Guia e, entrando, o altar barroco e, sobretudo, a abóbada de pedra que a encima. Não passará despercebida a enorme concha da fachada, provável influência de Santiago de Compostela trazida pelo construtor galego.
É importante saber que a Senhora da Guia foi declarada padroeira do concelho de Ribeira de Pena em 1952, por decisão da Câmara Municipal e do Bispado de Vila Real. E que a Capela, para além do seu significado religioso, é uma das marcas camilianas do concelho por ter figurado no sexto dos “Doze Casamentos Felizes”, uma das obras de Camilo Castelo Branco.
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