Os fogos chegaram à Ribeira
INFORMAÇÃO, com OPINIÃO ao fundo…
Trabalhando em casa noto que o sol se começa a esconder. Vou à janela e, na minha frente, grossas colunas de fumo perfilam-se no horizonte. Uma língua de fogo desce a encosta nos montes fronteiros de Cunhas e Moimenta, do outro lado do Beça.
Ouço o barulho dos helicópteros e procuro-os no céu. Estranhamente vejo um Puma dirigir-se no sentido contrário, para o Alvão. Saio de casa e subo a calçada. Na encosta oposta, ergue-se um denso cogumelo negro. Está a arder a zona de Bustelo e do Alvão. Perscrutando o horizonte, lá para norte, o fumo adensa-se – em Vila Pouca ou Boticas, junto ao Tâmega, outro incêndio deverá ter começado.
Ontem, a comunicação social divulgava um incêndio em Ribeira de Pena. Foi no extremo sul, em Asnela, e preocupou os bombeiros durante quase 24 horas. De pois foi Alvadia. Hoje de manhã era Cerva.
Para já pequenos fogos. Mas como é possível impedir que se transformem em grandes se há que acudir a tantas situações ao mesmo tempo? E como justificar estes focos diversificados sem concluir que são intencionais e, portanto, criminosos?
Os fogos chegaram a Ribeira de Pena. Já os tinha havido nos começos do mês, principalmente quando o incêndio de Pensalves alastrou a matas de Santa Marinha. Esperemos apenas que esta magnífica mancha verde do concelho, tão preservada nos últimos anos, não vire uma tocha. Porque parece que é preciso espectáculo – estou a lembrar-me da desilusão que perpassava na comunicação hoje, ao anunciar que não havia fogos em Portugal.
INFORMAÇÃO, com OPINIÃO ao fundo…
Trabalhando em casa noto que o sol se começa a esconder. Vou à janela e, na minha frente, grossas colunas de fumo perfilam-se no horizonte. Uma língua de fogo desce a encosta nos montes fronteiros de Cunhas e Moimenta, do outro lado do Beça.
Ouço o barulho dos helicópteros e procuro-os no céu. Estranhamente vejo um Puma dirigir-se no sentido contrário, para o Alvão. Saio de casa e subo a calçada. Na encosta oposta, ergue-se um denso cogumelo negro. Está a arder a zona de Bustelo e do Alvão. Perscrutando o horizonte, lá para norte, o fumo adensa-se – em Vila Pouca ou Boticas, junto ao Tâmega, outro incêndio deverá ter começado.
Ontem, a comunicação social divulgava um incêndio em Ribeira de Pena. Foi no extremo sul, em Asnela, e preocupou os bombeiros durante quase 24 horas. De pois foi Alvadia. Hoje de manhã era Cerva.
Para já pequenos fogos. Mas como é possível impedir que se transformem em grandes se há que acudir a tantas situações ao mesmo tempo? E como justificar estes focos diversificados sem concluir que são intencionais e, portanto, criminosos?
Os fogos chegaram a Ribeira de Pena. Já os tinha havido nos começos do mês, principalmente quando o incêndio de Pensalves alastrou a matas de Santa Marinha. Esperemos apenas que esta magnífica mancha verde do concelho, tão preservada nos últimos anos, não vire uma tocha. Porque parece que é preciso espectáculo – estou a lembrar-me da desilusão que perpassava na comunicação hoje, ao anunciar que não havia fogos em Portugal.
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