Ainda a Tertúlia
A visibilidade dos comentários ao blog não é imediata. O leitor que a ele aceda numa visita fugaz não se apercebe de contribuições importantes que neles estejam contidas.
A notícia sobre a criação da Real Tertúlia de Pena suscitou alguns comentários por parte dos organizadores. Ficamos a saber que a designação “Real” não tem conotações magestáticas, apenas pretende remeter para a afirmação da sua existência concreta (facto que só o futuro se encarregará de confirmar).
Mas um extenso comentário de João Ferreira, nosso conterrâneo, merece uma visibilidade efectiva. Porque se trata de um conjunto de reflexões com significado, com a visão de alguém que está longe mas partilha a nossa vida com o coração. Porque se trata da participação de alguém cuja experiência e conhecimentos não devemos menosprezar. Porque alia a todos estes atributos o facto de, mesmo que através de fugaz encontro, ter partilhado uma amizade consolidada no amor à Ribeira e na “enorme” admiração a essa grande mulher que foi a D. Ermelinda, de Agunchos (para quando a homenagem a esse grande vulto da nossa vida ribeirapenense?).
Por tudo isto, com um grande abraço ao autor, permito-me transcrever o comentário de João Ferreira com a visibilidade que o “post” permite…
“CULTURA, CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO
João FerreiraBrasília, 28 de janeiro de 2007
Mensagem dirigida aos senhores fundadores da Real Tertúlia de Pena.
Meus caros Senhores.
Sou um emigrante. Pertenço ao corpo da diáspora portuguesa no estrangeiro. Mas como todo o emigrante, conservo no coração o amor pelas raízes que são a terra onde nasci. E tudo o que nela se passa me interessa. Sou natural de Agunchos, aldeia ribeirinha do Tâmega, da freguesia de Cerva. Terra procurada hoje pelas agências turísticas internacionais por haver lá a acolhedora Casa do Cerrado, destinada a atender pessoas interessadas em fazer turismo rural, nacional e internacional. Essa casa é um centro de referência em termos internacionais e é administrada pela proprietária D. Maria de Lourdes Torres Pereira, da Casa do Cabo. Agunchos dispõe hoje de uma Associação Cultural e de um Rancho Folclórico, com sede no novo bairro de Prados, na estradinha que vai para Asnela, já com uma história recente notável. História recente dinamizada pelo trabalho dedicado da Professora Ermelinda da Glória Correia.
Resido em Brasília, Brasil. Infelizmente, pela distância e pela falta de contato com meus conterrâneos, não tenho tido meios para acompanhar os eventos que se passam nas terras do concelho de Ribeira de Pena. Com muita pena minha. Em 2004 tive o privilégio de conhecer dois conterrâneos gentis e maravilhosos que são o senhor Francisco Botelho, autor de um bem estruturado roteiro camiliano no concelho de Ribeira de Pena e, entre outros serviços culturais prestados ao concelho, pelo que conheço é também fundador e proprietário de Ribeira de Pena Online, e autor de um blog na Internet que visito sempre que posso, e a senhora Maria Celeste Pereira, natural de Cerva, funcionária do arquivo do Tombo, em Lisboa. Deram-me esses dois amigos, nesse ano de 2004, o prazer de conhecer esse roteiro cultural camiliano no concelho de Ribeira de Pena e distrito de Vila Real. Dentro do programa de visita me apresentarem ao senhor Presidente da Câmara de Ribeira de Pena e a outras autoridades do concelho, assim como ao senhor padre Joaquim, abade da freguesia de Cerva. Terminamos a jornada, em Agunchos, com uma visita à senhora Professora D. Ermelinda da Glória Correia, de quem fui aluno e a quem venero como uma reserva cultural e moral impoluta da terra e do concelho. A professora Ermelinda, nascida no Estado do Pará, Brasil, foi para Portugal, ainda criancinha, formou-se professora, foi para Agunchos com 22 anos, dedicou-se de alma e coração à comunidade local e tornou-se uma das pessoas mais carismáticas que conheci em minha vida. Em setembro de 1967 janeiro de 1968, fui convidado pelo Professor Agostinho da Silva para ir trabalhar na Universidade de Brasília. Parti de Portugal dia 4 de janeiro de 1968 e entrei na Universidade como docente onde fui Professor Titular, ou catedrático, até 1997, ano em que me aposentei.
No final do ano de 2006 estive no Porto, onde tenho família. Regressei a Brasília no dia 18 de janeiro de 2007, de onde escrevo. Não tive a oportunidade de encontrar, desta vez, meus amigos Francisco Botelho e Celeste Pereira. Lastimo muito. Mas deixo aqui meu abraço. E como sou leitor habitual de Ribeira de Pena Online, tive oportunidade de saber, através das informações de Francisco Botelho, de que havia sido criada em 27 de dezembro de 2006, uma Tertúlia em Ribeira de Pena, de nome Real Tertúlia de Pena. Fiquei muito contente, ao saber disto. Não tenho o prazer de conhecer nenhum dos fundadores. Não conheço Emmanuel Guimarães. Não conheço Antonio Lopes. Não conheço Marcus Mota. Não conheço todos os outros. Moro fora da terra desde há muitos anos. Mas na medida em que se fala da fundação de uma tertúlia em Ribeira de Pena, eu me associo de alma e coração à iniciativa e bato palmas. A tertúlia é, nas tradições européias, um grupo que se associa por interesses comuns e que se reúne para conversar ou debater um assunto ou um tema. Se o nome de Real Tertúlia de Pena significar que seus fundadores estão criando uma tertúlia real, formada por pessoas que se reúnem em tempo real, em local real, por oposição às tertúlias virtuais, em uso na Internet, fica explicado de vez o título. Se não for assim, se o nome tiver outra conotação, será interessante que os fundadores o expliquem aos ribeirapenenses.Pelo teor do comunicado, aprendemos que a Tertúlia se apresenta como um grupo de reflexão, em primeiro lugar e que seu alvo primário é tratar, nos vários níveis, tudo o que se refere a Ribeira de Pena e ao seu concelho. O objetivo seria o de conseguir levantar e debater temas importantes para a concelhia de maneira bem construtiva. Desta maneira, a tertúlia poderá concorrer para melhorar o conhecimento e a consciência crítica dos valores das terras do município, desde Ribeira de Pena, a Santa Marinha, a Cerva, a Agunchos, a Limões, a Formoselos, a Asnela e a todos as comunidades do concelho. De momento, ainda talvez timidamente, a liderança da tertúlia nos apresenta apenas dois focos mas que já ficaram claros no debate coletivo do grupo. O primeiro é a aposta em que o Grupo Desportivo de Ribeira de Pena, tendo em vista os jovens, deverá partir para outras modalidades desportivas, além do futebol. O segundo seria a da criação de um restaurante ou restaurantes representativos da gastronomia e da cozinha típica regional do concelho. Esta última aposta, segundo o grupo, poderia redundar num argumento importante para a melhoria da procura turística dos lugares mais atraentes da região.
Tomando como ponto de partida esta iniciativa da Tertúlia, seria bom que as lideranças da terra, em suas variadas representações, nas quais coloco em primeiro lugar a própria Câmara Municipal juntamente com o Senhor Presidente e senhores vereadores, aproveitassem a deixa e organizassem de vez algo que parece estar a pedir uma decisão. Algo que pudesse resumir-se num projeto abrangente, cultural e turístico, referente ao concelho de Ribeira de Pena. Como pessoa nascida no concelho, avançaria com a liberdade de um alvitre. Meu alvitre seria indicar alguns pontos primordiais neste Projecto que poderíamos chamar de Projeto ribeirapenense de turismo, cultura e desenvolvimento.Ei-los aqui:Mercê de bons entendimentos com a Câmara Municipal de Ribeira de Pena, trabalhar-se-ia na criação e manutenção de uma Associação de tradições culturais e folclóricas do Concelho de Ribeira de Pena. Esta Associação cuidaria:
A)Da cultura, da indústria e da comercialização do linho (teares,artesãos do linho, festa do linho, feiras, lojas);
B)Assistência, organização, manutenção e atividades dos ranchos folclóricos do concelho;
C)Apoio ao desenvolvimento da cozinha típica, doces, festas tradicionais, em harmonia com as lideranças locais que dirigem esses ranchos;
D)Criação da Casa do artesão.Haveria previamente um levantamento de nomes de pessoas que se dedicam a fabricar objetos de artesanato, e em que ramos de atividade. Importante para desenvolver o turismo, que vive de lembranças quando visita a terra;
E) Criação de uma Associação Pró-Arte, que cuidaria:- Da Fundação, criação e manutenção de um arquivo histórico do concelho de Ribeira de Pena.
- Que mediante entendimento com Francisco Botelho a Associação Pró-Arte compraria ou alugaria os programas e roteiros camilianos no concelho de Ribeira de Pena de propriedade do owner de Ribeira de Pena on line, autor dos roteiros. Dentro da lógica do processo, deixar-se-ia a Francisco Botelho a organização e a direção de uso destes roteiros na recepção aos vários grupos turísticos que visitam o concelho.
- A criação de um Museu e Arquivo histórico Regional. Lembro-me que o Arco de Baúlhe tem um museu regional que congrega os valores culturais das terras de Basto. Precisamos de um Museu e Arquivo histórico no Concelho. Faço a sugestão, e acho urgente que se crie. Estou longe e não conheço o que há na realidade. Sugiro, partindo do princípio de que ainda não está fundado. Vale a pena investir. Poderei contribuir com alguns documentos.
Peço aos fundadores da Real Tertúlia de Pena me perdoem a extensão deste comentário. Dou-lhes os parabéns pela iniciativa. Desejo-lhes uma bela caminhada, zelo, coragem, mãos à obra e muito sucesso. E agradeço a oportunidade que me deram para as sugestões que deixo aqui. Faço-o com o carinho de uma pessoa que ama sua terra.
João FerreiraBrasília, 28 de janeiro de 2007
e-mail: joaofen@uol.com.br
ou: joaofen@gmail.com”
A notícia sobre a criação da Real Tertúlia de Pena suscitou alguns comentários por parte dos organizadores. Ficamos a saber que a designação “Real” não tem conotações magestáticas, apenas pretende remeter para a afirmação da sua existência concreta (facto que só o futuro se encarregará de confirmar).
Mas um extenso comentário de João Ferreira, nosso conterrâneo, merece uma visibilidade efectiva. Porque se trata de um conjunto de reflexões com significado, com a visão de alguém que está longe mas partilha a nossa vida com o coração. Porque se trata da participação de alguém cuja experiência e conhecimentos não devemos menosprezar. Porque alia a todos estes atributos o facto de, mesmo que através de fugaz encontro, ter partilhado uma amizade consolidada no amor à Ribeira e na “enorme” admiração a essa grande mulher que foi a D. Ermelinda, de Agunchos (para quando a homenagem a esse grande vulto da nossa vida ribeirapenense?).
Por tudo isto, com um grande abraço ao autor, permito-me transcrever o comentário de João Ferreira com a visibilidade que o “post” permite…
“CULTURA, CONHECIMENTO E DESENVOLVIMENTO
João FerreiraBrasília, 28 de janeiro de 2007
Mensagem dirigida aos senhores fundadores da Real Tertúlia de Pena.
Meus caros Senhores.
Sou um emigrante. Pertenço ao corpo da diáspora portuguesa no estrangeiro. Mas como todo o emigrante, conservo no coração o amor pelas raízes que são a terra onde nasci. E tudo o que nela se passa me interessa. Sou natural de Agunchos, aldeia ribeirinha do Tâmega, da freguesia de Cerva. Terra procurada hoje pelas agências turísticas internacionais por haver lá a acolhedora Casa do Cerrado, destinada a atender pessoas interessadas em fazer turismo rural, nacional e internacional. Essa casa é um centro de referência em termos internacionais e é administrada pela proprietária D. Maria de Lourdes Torres Pereira, da Casa do Cabo. Agunchos dispõe hoje de uma Associação Cultural e de um Rancho Folclórico, com sede no novo bairro de Prados, na estradinha que vai para Asnela, já com uma história recente notável. História recente dinamizada pelo trabalho dedicado da Professora Ermelinda da Glória Correia.
Resido em Brasília, Brasil. Infelizmente, pela distância e pela falta de contato com meus conterrâneos, não tenho tido meios para acompanhar os eventos que se passam nas terras do concelho de Ribeira de Pena. Com muita pena minha. Em 2004 tive o privilégio de conhecer dois conterrâneos gentis e maravilhosos que são o senhor Francisco Botelho, autor de um bem estruturado roteiro camiliano no concelho de Ribeira de Pena e, entre outros serviços culturais prestados ao concelho, pelo que conheço é também fundador e proprietário de Ribeira de Pena Online, e autor de um blog na Internet que visito sempre que posso, e a senhora Maria Celeste Pereira, natural de Cerva, funcionária do arquivo do Tombo, em Lisboa. Deram-me esses dois amigos, nesse ano de 2004, o prazer de conhecer esse roteiro cultural camiliano no concelho de Ribeira de Pena e distrito de Vila Real. Dentro do programa de visita me apresentarem ao senhor Presidente da Câmara de Ribeira de Pena e a outras autoridades do concelho, assim como ao senhor padre Joaquim, abade da freguesia de Cerva. Terminamos a jornada, em Agunchos, com uma visita à senhora Professora D. Ermelinda da Glória Correia, de quem fui aluno e a quem venero como uma reserva cultural e moral impoluta da terra e do concelho. A professora Ermelinda, nascida no Estado do Pará, Brasil, foi para Portugal, ainda criancinha, formou-se professora, foi para Agunchos com 22 anos, dedicou-se de alma e coração à comunidade local e tornou-se uma das pessoas mais carismáticas que conheci em minha vida. Em setembro de 1967 janeiro de 1968, fui convidado pelo Professor Agostinho da Silva para ir trabalhar na Universidade de Brasília. Parti de Portugal dia 4 de janeiro de 1968 e entrei na Universidade como docente onde fui Professor Titular, ou catedrático, até 1997, ano em que me aposentei.
No final do ano de 2006 estive no Porto, onde tenho família. Regressei a Brasília no dia 18 de janeiro de 2007, de onde escrevo. Não tive a oportunidade de encontrar, desta vez, meus amigos Francisco Botelho e Celeste Pereira. Lastimo muito. Mas deixo aqui meu abraço. E como sou leitor habitual de Ribeira de Pena Online, tive oportunidade de saber, através das informações de Francisco Botelho, de que havia sido criada em 27 de dezembro de 2006, uma Tertúlia em Ribeira de Pena, de nome Real Tertúlia de Pena. Fiquei muito contente, ao saber disto. Não tenho o prazer de conhecer nenhum dos fundadores. Não conheço Emmanuel Guimarães. Não conheço Antonio Lopes. Não conheço Marcus Mota. Não conheço todos os outros. Moro fora da terra desde há muitos anos. Mas na medida em que se fala da fundação de uma tertúlia em Ribeira de Pena, eu me associo de alma e coração à iniciativa e bato palmas. A tertúlia é, nas tradições européias, um grupo que se associa por interesses comuns e que se reúne para conversar ou debater um assunto ou um tema. Se o nome de Real Tertúlia de Pena significar que seus fundadores estão criando uma tertúlia real, formada por pessoas que se reúnem em tempo real, em local real, por oposição às tertúlias virtuais, em uso na Internet, fica explicado de vez o título. Se não for assim, se o nome tiver outra conotação, será interessante que os fundadores o expliquem aos ribeirapenenses.Pelo teor do comunicado, aprendemos que a Tertúlia se apresenta como um grupo de reflexão, em primeiro lugar e que seu alvo primário é tratar, nos vários níveis, tudo o que se refere a Ribeira de Pena e ao seu concelho. O objetivo seria o de conseguir levantar e debater temas importantes para a concelhia de maneira bem construtiva. Desta maneira, a tertúlia poderá concorrer para melhorar o conhecimento e a consciência crítica dos valores das terras do município, desde Ribeira de Pena, a Santa Marinha, a Cerva, a Agunchos, a Limões, a Formoselos, a Asnela e a todos as comunidades do concelho. De momento, ainda talvez timidamente, a liderança da tertúlia nos apresenta apenas dois focos mas que já ficaram claros no debate coletivo do grupo. O primeiro é a aposta em que o Grupo Desportivo de Ribeira de Pena, tendo em vista os jovens, deverá partir para outras modalidades desportivas, além do futebol. O segundo seria a da criação de um restaurante ou restaurantes representativos da gastronomia e da cozinha típica regional do concelho. Esta última aposta, segundo o grupo, poderia redundar num argumento importante para a melhoria da procura turística dos lugares mais atraentes da região.
Tomando como ponto de partida esta iniciativa da Tertúlia, seria bom que as lideranças da terra, em suas variadas representações, nas quais coloco em primeiro lugar a própria Câmara Municipal juntamente com o Senhor Presidente e senhores vereadores, aproveitassem a deixa e organizassem de vez algo que parece estar a pedir uma decisão. Algo que pudesse resumir-se num projeto abrangente, cultural e turístico, referente ao concelho de Ribeira de Pena. Como pessoa nascida no concelho, avançaria com a liberdade de um alvitre. Meu alvitre seria indicar alguns pontos primordiais neste Projecto que poderíamos chamar de Projeto ribeirapenense de turismo, cultura e desenvolvimento.Ei-los aqui:Mercê de bons entendimentos com a Câmara Municipal de Ribeira de Pena, trabalhar-se-ia na criação e manutenção de uma Associação de tradições culturais e folclóricas do Concelho de Ribeira de Pena. Esta Associação cuidaria:
A)Da cultura, da indústria e da comercialização do linho (teares,artesãos do linho, festa do linho, feiras, lojas);
B)Assistência, organização, manutenção e atividades dos ranchos folclóricos do concelho;
C)Apoio ao desenvolvimento da cozinha típica, doces, festas tradicionais, em harmonia com as lideranças locais que dirigem esses ranchos;
D)Criação da Casa do artesão.Haveria previamente um levantamento de nomes de pessoas que se dedicam a fabricar objetos de artesanato, e em que ramos de atividade. Importante para desenvolver o turismo, que vive de lembranças quando visita a terra;
E) Criação de uma Associação Pró-Arte, que cuidaria:- Da Fundação, criação e manutenção de um arquivo histórico do concelho de Ribeira de Pena.
- Que mediante entendimento com Francisco Botelho a Associação Pró-Arte compraria ou alugaria os programas e roteiros camilianos no concelho de Ribeira de Pena de propriedade do owner de Ribeira de Pena on line, autor dos roteiros. Dentro da lógica do processo, deixar-se-ia a Francisco Botelho a organização e a direção de uso destes roteiros na recepção aos vários grupos turísticos que visitam o concelho.
- A criação de um Museu e Arquivo histórico Regional. Lembro-me que o Arco de Baúlhe tem um museu regional que congrega os valores culturais das terras de Basto. Precisamos de um Museu e Arquivo histórico no Concelho. Faço a sugestão, e acho urgente que se crie. Estou longe e não conheço o que há na realidade. Sugiro, partindo do princípio de que ainda não está fundado. Vale a pena investir. Poderei contribuir com alguns documentos.
Peço aos fundadores da Real Tertúlia de Pena me perdoem a extensão deste comentário. Dou-lhes os parabéns pela iniciativa. Desejo-lhes uma bela caminhada, zelo, coragem, mãos à obra e muito sucesso. E agradeço a oportunidade que me deram para as sugestões que deixo aqui. Faço-o com o carinho de uma pessoa que ama sua terra.
João FerreiraBrasília, 28 de janeiro de 2007
e-mail: joaofen@uol.com.br
ou: joaofen@gmail.com”