Ribeira de Pena Online

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Localização: Ribeira de Pena, Portugal

Ribeirapenense por opção e devoção. Cidadão activo e participante na área da cultura e do desenvolvimento. Com opinião e ainda com uma réstea de esperança.

01 novembro 2006

Dois comentários a textos do Blog

OPINIÃO

Os comentários que os leitores colocam no blog ficam, discretos, e acessíveis apenas a curiosos que decidam clicar na minúscula ligação “1 coments” que figura no final do texto.
O meu blog não é muito visitado (ao fim de um ano ultrapassei agora os 2000 visitantes). E não é muito comentado… Por isso compreenderão que eu valorize as mensagens de comentários que recebo, enviadas directamente para o meu email pelo serviço do servidor do Blogger.
E hoje, neste último de Outubro (dia das bruxas, quem sabe a relação?...), caíram no meu email duas mensagens de comentário que eu decido evidenciar num “post” próprio.

Vamos à primeira:
Em 20 de Abril, já lá vão 6 meses, publiquei no blog um texto sob o título “Publicação anónima surge em Ribeira de Pena”. Para além da notícia do aparecimento de uma publicação virtual (difundida por email) denominada “Penato atento”, colocava-me frontalmente contra a circunstância de a mesma se apresentar – conscientemente – anónima.
Esse texto mereceu hoje o comentário que se segue, subscrito por M. Sabroso:

"Não se entende esta incongruência no discurso de tão opinativo e ilustre Ribeirapenense! Se, como o subscritor ressalva, os factos relatados são verídicos, não necessita vir a público e fazer a defesa da pureza da virgem. Como muito bem sabe quem vive em Ribeira de Pena, a perseguição não se move a quem diz falsidades, mas sim a quem ousa dizer verdades que de algum modo atinjam o stautus quo político vigente. Não se censure portanto quem, apesar de não possuir um estatuto de independência que lhe permita assumir a paternidade do que escreve sem sofrer represálias, tem a preocupação cívica de denunciar o que entende serem atropelos e má utilização dos recursos municipais. Se a preocupação do subscritor é a interpretação pessoal que o autor de tal folhetim faz dos factos que relata, e o reflexo que isso pode ter nos munícipes, também neste particular não se deve ralar. Os Ribeirapenenses são, ou deviam ser, pessoas esclarecidas, capazes de, por moto próprio, retirarem as conclusões que julguem adequadas dos FACTOS que lhes são apresentados. Isto apesar de alguns opinion makers não se conformarem com isso! M. Sabroso"

Se é que eu sei de quem se trata, permitir-me-á o Sr. Sabroso alguns comentários, normais para quem pertence mais à geração dos pais do que à dele.
1. Aos 56 anos de idade, uma das muitas coisas que aprendi foi a relativizar o valor das “virgens” ou da sua pureza. Com o tempo, aprendi a valorizar muito mais a experiência e a sabedoria, em detrimento de sensaboronas virgindades…
2. O que não suporto, francamente, é o fácil anonimato de “quem não tem um estatuto de independência que lhe permita assumir a paternidade do que escreve sem sofrer represálias…”. Aliás, não suporto nenhum anonimato em atitudes públicas. Preconceito meu, dirá. Eu prefiro chamar-lhe integridade. Mas, claro, presunção e água benta, cada um toma a que quer...
A propósito, permita-me que lhe conte uma história de infância – da minha, fique descansado. Deveria ter aí uns 15 ou 16 anos, vivia então em Braga, cidade quase aldeia mas que já tinha prédios de andares, com pequenas baterias de campainhas à porta. Um grupo de colegas, estudantes como eu, resolveu brincar ao “toca e foge”. Passados alguns segundos começaram a assumir cabeças às janelas do prédio (ainda não havia a sofisticação dos intercomunicadores…). Cá em baixo, à porta, fiquei só eu. Não tinha tido a ideia, não tinha tocado à campainha, mas não fui capaz de fugir. Também não me desculpei com ninguém, fiquei só ali, a pedir desculpa às caras mal dispostas que lentamente começaram a fechar as janelas. Os colegas chamaram-me parvo quando os reencontrei pouco depois e me perguntaram porque não tinha fugido. Não lhes consegui explicar então o que para mim era evidente – que nos bons e nos maus momentos, independentemente das consequências, teremos sempre que assumir a consequência dos nossos actos. Não é isso, aliás, o que a sociedade consigna na lei?
3. Inscrevi o meu endereço para receber o “Penato atento” e tenho no meu arquivo 5 números que me foram enviados. Há meses que não o recebo. O “autor do folhetim”, deixou de “interpretar” os factos? Ou pura e simplesmente deixou de os publicar? Ou deixou porventura de ter factos? Questões que gostaria de lhe colocar directamente, isto, claro, se eu soubesse quem era…
4. Uma coisa que aprendi nos muitos anos de escrita foi a usar cuidadosamente os adjectivos. Principalmente a não me servir deles para pretensas ironias. Coisa que recomendo vivamente a quem tiver a paciência de me ouvir – ou de me ler.

Passemos então ao segundo comentário:
O texto é ainda mais antigo e o comentário que hoje me chegou (colocado em 17/10), vem assinado por João Ferreira, com endereço brasileiro. Pessoa que estimo e que gostaria de chamar amigo se uma maior convivência o permitisse, o que justifica a opinião e as palavras de elogio. Trata-se de um natural de Agunchos, catedrático jubilado de Filosofia em Brasília, bom poeta, com livros publicados e referenciados internacionalmente, e um dos muitos ribeirapenenses da diáspora que Ribeira de Pena não aproveita – não sabe aproveitar.
E não faço comentários ao que João Ferreira refere porque, afinal, não podia estar mais de acordo…

"Já que cheguei aqui, quase casualmente, conduzido pelo sopro do Espírito Santo, gostaria de deixar um recado. O senhor Francisco Botelho é um dos maiores conhecedores e especialistas de tudo o que diz respeito ao patrimônio cultural do concelho de Ribeira de Pena, em Trás-os-Montes. Já pude usufruir deste seu conhecimento e desta sua competência no assunto, pois participei, em 2004, de uma especial caminhada pelos lugares camilianos transmontanos que ele mesmo orientou e dirigiu. Na segunda parte dessa caminhada e visita aos lugares camilianos, Francisco Botelho, elaborou um roteiro especial para mostrar os lugares do concelho de Ribeira de Pena ligados à vida de Camilo ou citados ou descritos em suas obras. A complementar tudo isto seria para desejar que a Câmara Municipal de Ribeira de Pena criasse um Projeto turístico ainda mais amplo, com divulgação a nível nacional e internacional, que tivesse como espinha dorsal este roteiro camiliano. Criado o projeto, seria natural que o coordenador deste projeto fosse o dr. Francisco Botelho, pessoa que tem dado todas as provas de ser um grande conhecedor e um excelente embaixador da cultura das várias localidades que compõem o concelho. Com a execução do projeto, muitas mais visitas nacionais e internacionais poderiam ser encaminhadas para estas bandas transmontanas, podendo ainda serem associados ao plano, outros pontos de interesse do concelho como seria a montra artesanal do município, com especial enfoque para artigos de linho, e outros artigos próprios da tradição da terra. Tudo isto, no quadro do interesse local, cultural,turístico, político, comercial, social e representativo da terra.Porto, 17 de outubro de 2006E-mail: joaofen@uol.com.br --Posted by João Ferreira to Ribeira de Pena Online at 10/17/2006" 05:15:47 PM

2 Comments:

Blogger A. Penna said...

Estimado Francisco Botelho

Em visita ao seu blog, fiquei surpreso em saber que você esteve em Porto Seguro na ocasião da geminação entre a cidade em questão e Ribeira de Pena, terra dos meus antepassados, pois sou trineto de Domingos José Teixeira Penna, oriundo da Casa de Touça-Boa, pai de Affonso Augusto Moreira dos Santos Penna, sexto presidente do Brasil.
Pesquiso a genealogia das famílias penatas que se estabeleceram nas terras de Minas, principalmente na região de Santa Bárbara do Mato Dentro, cidade esta também geminada com da nossa querida Ribeira do Pena e que também espera uma sua visita.
A propósito das pesquisas, enviei-lhe há tempos uma correspondência no sentido de conseguir a genealogia do Padre Gervásio que se encontra, presentemente, nos arquivos da veneranda Casa de Santa Marinha.
Reitero a minha solicitação a este respeito, pois tais dados que se encontram no citado manuscrito ser-me-ão de grande utilidade, pois busco sanar incongruência existente entre os escritos de Antônio Canavarro e a declaração de filiação dada por Domingos José na ocasião de sua entrada no Seminário Menor de Mariana no ano 1823.
Além disso, como sei que você é estudioso a respeito da imigração penata para as terras brasileiras, creio possuir vasto material sobre o tema, pois inumeráveis famílias penatas transferiram-se para a região que ora pesquiso.
Um grande abraço esperando resposta deixo o meu e-mail
olipenna@yahoo.com.br

10/2/07 16:22  
Anonymous Anónimo said...

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